Essa não é a primeira vez que o álcool 70% líquido é proibido no país. Em 2002, a Anvisa tomou a mesma medida devido a acidentes por queimadura e ingestão, especialmente em crianças. Desde então, a versão em gel do produto ou o álcool líquido 46% eram as opções permitidas.
No entanto, a pandemia de Covid-19 fez com que a Anvisa temporariamente autorizasse o álcool 70% líquido no mercado devido à sua eficácia na eliminação de microrganismos, incluindo o novo coronavírus. Com o fim da emergência sanitária, a proibição foi retomada.
Até o dia 30 de abril, as prateleiras das farmácias e supermercados ainda poderão conter o álcool 70%, mas somente enquanto durarem os estoques. Diante dessa situação, muitas pessoas estão optando por estocar o produto em casa. No entanto, é importante ressaltar que o álcool é altamente inflamável e o armazenamento inadequado pode representar um grande perigo.
A Anvisa recomenda que o álcool seja armazenado longe de fontes de calor, em local limpo, fresco e com temperatura entre 15ºC e 30ºC. Além disso, é fundamental que o produto esteja protegido do sol e seja mantido fora do alcance das crianças, devido ao risco de ingestão e queimaduras.
A Universidade Federal Fluminense (UFF) também emitiu orientações durante a pandemia sobre o armazenamento e manuseio do álcool. Entre as recomendações, estão não guardar o álcool perto de materiais combustíveis, instalações elétricas ou produtos que possam produzir faísca ou chama.
Portanto, aqueles que decidirem estocar o álcool 70% líquido em casa devem seguir todas essas orientações para garantir a segurança de suas famílias e evitar possíveis acidentes.