Os produtos banidos incluem o azeite extra virgem Ouro Negro, o sal do Himalaia da marca Kinino e um popular “Chá do Milagre”, que chamou a atenção nas redes sociais devido às suas promessas de diversos benefícios à saúde. A proibição do azeite Ouro Negro se deu após a constatação de que o produto possui origem desconhecida, uma informação alarmante, já que tanto a fabricação quanto a importação e distribuição do item foram vetadas. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) desclassificou o azeite, e a Anvisa determinou a apreensão de todos os lotes disponíveis no mercado. O rótulo indicava que a Intralogística Distribuidora Concept Ltda. era responsável pela importação, porém a empresa enfrenta problemas na Receita Federal, com o CNPJ suspenso.
O sal do Himalaia da marca Kinino, por sua vez, teve diversos lotes recolhidos pela fabricante H.L. do Brasil Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios Ltda. Isso aconteceu após análises do Instituto Adolfo Lutz revelarem que o teor de iodo estava abaixo do permitido. Essa deficiência é preocupante, uma vez que a falta de iodo pode ser associada a problemas sérios de saúde, como o bócio e complicações no desenvolvimento de fetos durante a gestação. Assim, a Anvisa impôs a suspensão imediata da comercialização e do consumo dos lotes que têm validade até março de 2027.
Por último, o “Chá do Milagre” — também conhecido como “Pó do Milagre” ou “Pozinho do Milagre” — foi banido por não ter informações claras sobre sua composição ou fabricante. O produto, que prometia auxiliar no emagrecimento, combater a ansiedade, prevenir o câncer e até melhorar a vida sexual, foi alvo de crítica por alegações enganosas. A Anvisa não apenas proibiu a venda e o consumo, mas também vetou qualquer forma de divulgação do produto em todo o Brasil.
Essas ações da Anvisa ilustram a importância da regulação sanitária no mercado alimentício e servem como um lembrete da necessidade de vigilância constante em relação aos produtos que consumimos. A segurança alimentar deve ser uma prioridade, e a atuação da agência é fundamental para proteger a saúde da população.