Anvisa Aprova Mounjaro para Tratamento da Obesidade, Aumentando Opções no Combate à Doença

Anvisa Aprova Mounjaro para Tratamento da Obesidade

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou recentemente a aprovação do medicamento Mounjaro, cujo princípio ativo é a tirzepatida, como uma nova alternativa para o tratamento da obesidade. Essa decisão foi publicada em diário oficial na última segunda-feira e representa um avanço significativo no combate aos problemas relacionados ao excesso de peso, com potencial para impactar milhares de brasileiros que lutam contra a obesidade.

Até então, Mounjaro estava disponível no país apenas para o tratamento de diabetes tipo 2, desde seu lançamento em maio deste ano. Com a nova autorização, o medicamento poderá ser utilizado também por pessoas com obesidade, desde que a condição esteja associada a comorbidades, que são doenças ou condições de saúde relacionadas, como hipertensão e diabetes.

O diferencial da tirzepatida está em sua ação inovadora. O medicamento é o primeiro a atuar em dois tipos de receptores hormonais que regulam o apetite e são importantes no controle da glicemia. Esse mecanismo permite que Mounjaro não só ajude na redução de peso, mas também no controle dos níveis de açúcar no sangue, o que pode trazer benefícios adicionais para pacientes diabéticos.

A aplicação do Mounjaro é feita por meio de injeções semanais e estará disponível em duas dosagens: 2,5 mg e 5 mg. Os preços, no entanto, podem ser um obstáculo para muitos. De acordo com o programa da fabricante, uma caixa com quatro canetas de 2,5 mg custa R$ 1.406,75 na loja online e R$ 1.506,76 em lojas físicas. Já para a dosagem de 5 mg, os valores sobem para R$ 1.759,64 no e-commerce e R$ 1.859,65 nas lojas físicas. Fora do programa, os preços podem chegar a R$ 2.384,34, o que representa uma carga financeira significativa para os pacientes.

A aprovação de Mounjaro pela Anvisa é um passo importante para oferecer novas opções de tratamento para uma condição que afeta uma parcela crescente da população brasileira. Agora, com a liberação do uso do medicamento para a obesidade, espera-se que mais pacientes tenham acesso a um tratamento eficaz, contribuindo para a melhoria da saúde pública e qualidade de vida.

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