Com a redução da energia gerada pelas hidrelétricas, a estratégia adotada para suprir a demanda recai sobre a ativação das usinas termelétricas. Este tipo de geração de energia apresenta um custo mais elevado, que é repassado aos consumidores através da bandeira vermelha patamar 1. É importante ressaltar que, nessa situação, a energia gerada por fontes renováveis, como a solar, não consegue sanar completamente a lacuna deixada pelas hidrelétricas, especialmente durante a noite, quando a geração solar não está disponível.
Vale destacar que esta é a sexta vez consecutiva que os consumidores enfrentam essa tarifa adicional, refletindo a gravidade da situação no setor elétrico. O cenário se torna ainda mais desafiador ao considerar que, em situações normais, a bandeira verde isentaria os consumidores de quaisquer cobranças extras. Já a bandeira amarela, que apresenta um acréscimo mais leve, de R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos, ainda é mais benéfica em comparação com os patamares da bandeira vermelha, que resultam em cobranças de R$ 4,46 e R$ 7,87, respectivamente. Portanto, a continuidade da bandeira vermelha sinaliza um momento de cautela e planejamento para os consumidores que já enfrentam dificuldades financeiras em meio a um cenário econômico instável.









