Neiff compartilhou que, recentemente, ficou sabendo por meio de um de seus contratantes que a mulher em questão tinha ligações com o traficante. Ele acredita que a presença dela na festa possa ter sido um fator que motivou a ação dos bandidos, deixando claro que a situação o deixou em estado de alerta. Apesar de considerar a possibilidade de intensificar a segurança para o evento, o cantor decidiu que a vida de seus colaboradores e de seus fãs não valeria um risco, especialmente em um cenário tão hostil.
A situação se agrava ainda mais, pois Neiff mencionou que outros artistas de sua produtora, a N1, também foram alvos de ameaças. O grupo Os Tralhas, por exemplo, acaba de ser associado aos “Neiffs” por traficantes locais, o que evidencia um ambiente de intimidação que se estende para além de Neiff. Em sua declaração, o cantor enfatizou que a sua prioridade é a preservação da vida, mesmo que isso signifique enfrentar um grande prejuízo financeiro e perder a oportunidade de se apresentar ao público fortalezense.
A decisão de cancelar o show, embora prática e racional, reflete uma triste realidade em que a violência e a intimidação têm um impacto direto na cultura e na arte, mostrando os riscos enfrentados por artistas em determinadas regiões. O caso de Neiff destaca a importância de um diálogo mais profundo sobre segurança e responsabilidade social no meio artístico.