O jogador não hesitou em compartilhar a dureza do dia a dia de alguns jovens talentos. Ele mencionou um caso em particular de um atleta da base que se viu forçado a faltar aos treinos de futebol para juntar-se aos seus pais em atividades informais, como a coleta de lixo, com o intuito de garantir sua subsistência e a de seus familiares. Este relato evidencia não apenas a pressão que esses jovens enfrentam dentro do ambiente esportivo, mas também fora dele, onde a necessidade de sobreviver pode prevalecer sobre os sonhos de se tornarem profissionais no futebol.
Durante a conversa, Herrera enfatizou a importância de um suporte psicológico, algo que parece ser cada vez mais necessário para lidar com as expectativas e a ansiedade que a situação provoca. O diálogo com a psicóloga do clube é uma ferramenta que pode ajudar a atenuar essa pressão, mas ainda assim, a realidade é alarmante. A responsabilidade que pesa sobre os ombros desses jovens é imensurável, em um contexto em que a luta pela sobrevivência se sobrepõe ao sonho de uma carreira no futebol.
Essas declarações ecoam um chamado à conscientização sobre as dificuldades enfrentadas por atletas em formação e a crise social que muitos deles e suas famílias enfrentam diariamente. O apelo de Herrera revela um lado menos glamouroso do esporte profissional, repleto de desafios que exigem atenção e ação urgente.