Logo nos primeiros minutos, a equipe canarinha mostrou dificuldades em se defender e se posicionar, permitindo que o Equador controlasse a partida e criasse as melhores oportunidades. A defesa brasileira, ao invés de pressionar, permaneceu passiva, facilitando a troca de passes dos adversários na tentativa de encontrar espaços.
A partir dos 15 minutos, o jogo começou a apresentar nuances da filosofia de Ancelotti, que preconiza transições rápidas e utilização das pontas. A primeira jogada com potencial de gol apareceu quando Vinicius Júnior, pela esquerda, conseguiu desviar da defesa e cruzar, mas a zaga equatoriana evitou o pior. Aos 24 minutos, foi a vez do Equador tentar abri o placar, com Caicedo passando para Yeboah, que arriscou de longe, mas encontrou Alisson em excelente posição para fazer a defesa.
Embora o Brasil tenha criado algumas chances antes do intervalo, não conseguiu concretizá-las. Por outro lado, o Equador teve a melhor oportunidade quando Yeboah, em um cabeceio, mandou a bola para fora, evidenciando a fragilidade defensiva da seleção brasileira.
No segundo tempo, a seleção manteve sua dificuldade em dominar o jogo, especialmente no meio de campo. Apesar de uma investida prometedora de Richarlison logo no início, onde ele finalizou para fora, o controle do jogo seguiu nas mãos do Equador. O time equatoriano, com destaque para Yeboah e Estupiñán, fez pressão e teve boas chances, porém o placar permaneceu inalterado.
A atuação da equipe brasileira suscitou preocupações, principalmente em relação ao seu ataque. Ao término do embate, ficou claro que, embora Ancelotti tenha trazido uma defesa mais sólida, o setor ofensivo ainda precisa de ajustes significativos.
O próximo desafio do Brasil será na terça-feira, dia 10, contra o Paraguai, em Itaquera, São Paulo, onde a seleção buscará uma reabilitação e melhorar seu desempenho nas Eliminatórias.