Em relação à inflação, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, deve encerrar o ano de 2025 em 5,65%, mantendo a mesma projeção da semana anterior. O Conselho Monetário Nacional (CMN) estabeleceu uma meta de inflação de 3% para este ano, com uma tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O mercado continua prevendo que a inflação ultrapasse o teto da meta em 2025.
Para 2026, os economistas também mantiveram a projeção do IPCA em 4,5%, enquanto para 2027 a estimativa permanece em 4%. Em fevereiro deste ano, o IPCA ficou em 1,31%, registrando a maior taxa para o mês em 22 anos.
No que diz respeito ao PIB, os analistas preveem um crescimento de 1,97% em 2025, com projeções de 1,6% para 2026 e 2% para 2027. Em 2024, o PIB brasileiro apresentou uma alta de 3,4%, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação à taxa básica de juros, a Selic, os analistas mantiveram a estimativa para o final de 2025 em 15% ao ano. Já a projeção para 2026 permanece em 12,25% ao ano, enquanto para 2027 a estimativa é de 10,5% ao ano. Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a Selic foi elevada para 14,25% ao ano, sendo o quarto aumento consecutivo da taxa básica de juros.
Quanto ao câmbio, a projeção para o dólar em 2025 foi reduzida de R$ 5,92 para R$ 5,90, enquanto para 2026 caiu de R$ 6 para R$ 5,99. Para 2027, o mercado manteve a projeção em R$ 5,90.
O Relatório Focus é uma importante ferramenta que resume as expectativas de mercado coletadas até a sexta-feira anterior à sua divulgação, sendo essencial para analisar o panorama econômico do país.