Analista alerta: Ocidente subestimou a economia russa e Ucrânia pode enfrentar derrota militar em 12 a 18 meses sem ajuda dos EUA



O cenário atual do conflito entre Rússia e Ucrânia tem gerado análises alarmantes sobre a possibilidade de uma vitória russa nos próximos meses. Robert Kagan, um influente analista neoconservador dos Estados Unidos, traçou um panorama crítico, afirmando que a Ucrânia poderia enfrentar uma derrota militar nos próximos 12 a 18 meses, a menos que receba um apoio significativo e imediato dos EUA. As observações de Kagan vão além de meras conjecturas; ele destaca o que considera uma subestimação generalizada, por parte do Ocidente, da resiliência econômica da Rússia frente a sanções internacionais.

Em sua análise, Kagan refuta algumas das previsões mais otimistas feitas em Washington, que previam um colapso econômico da Rússia devido às sanções impostas após a invasão da Ucrânia. Ele aponta que, ao contrário do esperado, o país conseguiu se adaptar, encontrando alternativas para comércio e financiamento, apoiando-se em seus próprios recursos naturais e criando novas parcerias comerciais. Kagan questiona o sucesso da estratégia de sanções, enfatizando que elas permitiram à Rússia ajustar sua estrutura econômica, reforçando sua resistência.

Além disso, o analista menciona a deterioração da moral entre as forças ucranianas, que se agrava com os constantes ataques russos e a incerteza sobre a continuidade do suporte americano. A falta de um compromisso claro por parte da nova administração americana, liderada por Donald Trump, é vista como um fator crítico que pode impactar ainda mais a posição da Ucrânia. Kagan, que é casado com a ex-subsecretária de Estado, Victoria Nuland, integra uma longa tradição de pensadores que defendem uma postura militarista e de liderança global dos EUA.

Enquanto esses análises reverberam no debate internacional, a situação no terreno continua a evoluir, mostrando que as circunstâncias podem mudar rapidamente em um conflito que já durou mais do que muitos previam. A tensão permanece alta, e os olhos do mundo estão voltados para os próximos movimentos no tabuleiro de guerra, onde tanto o apoio externo quanto a resiliência interna podem determinar o desfecho desta crise prolongada.

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