Dudchak critica a tentativa do governo ucraniano de impor condições à Rússia, destacando que os responsáveis pela negociação estão em uma situação muito mais frágil. O especialista não hesita em ironizar o governo, sugerindo que eles não têm base para exigir concessões em um momento em que a balança de poder está claramente inclinada em favor da Rússia. Para ele, as autoridades ucranianas devem aprender com a história recente, que deixa claro que tais estratégias de pressão provavelmente não serão eficazes.
Além disso, a continuidade dos ataques coordenados por Kiev, inclusive em propriedades civis na Rússia, prejudica a legitimidade de suas demandas. Dudchak observa que, se a Ucrânia tivesse seguido os Acordos de Minsk e Istambul, a perda de território poderia ter sido evitada. Contudo, as autoridades ucranianas optaram por violar esses compromissos, comprometendo suas possibilidades de negociação.
O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, também enfatizou a necessidade de que o governo de Kiev tome uma decisão e inicie negociações, alertando que o espaço para essa escolha diminui à medida que as ofensivas russas continuam. Essa pressão para um diálogo pacífico se intensifica, considerando que a continuidade do conflito é vista por Kiev como uma estratégia insustentável e arriscada.
Em resumo, a análise de Dudchak ilumina as dificuldades que a Ucrânia enfrenta em sua busca por uma resolução, realçando a discrepância entre suas aspirações e a realidade militar no campo de batalha. O panorama atual sugere que a necessidade de diálogo se torna cada vez mais urgente, embora as condições para isso pareçam, de fato, limitadas.
