Na última sexta-feira (4/10), Pablo Marçal (PRTB) divulgou um atestado médico que alegava que Guilherme Boulos (PSol) teria usado cocaína. Porém, uma análise minuciosa da Polícia Técnico-Científica de São Paulo revelou que o documento é falso. Os peritos começaram a trabalhar desde a madrugada de sábado (5/10) para investigar a autenticidade do atestado.
Após a avaliação, as autoridades policiais comunicaram o governador de São Paulo sobre o resultado da perícia, e em breve a instituição deve fazer um pronunciamento público confirmando a falsidade do atestado apresentado por Marçal.
De acordo com o documento do Instituto de Criminalística, “é FALSA a imagem da assinatura em nome do médico ‘JOSÉ ROBERTO DE SOUZA’, lançada no receituário objeto de exame, descrito no capítulo ‘Peça de Exame’, posto que tal assinatura não apresenta as mesmas características gráficas dos exemplares observados nos documentos descritos no capítulo ‘Padrões de Confronto'”. Os peritos responsáveis pela análise foram Nicia Harumi Koga, Marina MIlanello do Amaral Pais e Raphael Parisotto.
Esta revelação lança dúvidas sobre a veracidade das acusações feitas por Marçal contra Boulos e levanta questões sobre a ética e a responsabilidade no uso de documentos falsos para denegrir a imagem de um adversário político.
Agora, é aguardar para ver como essa informação irá impactar a campanha eleitoral e se medidas legais serão tomadas contra o responsável pela divulgação do atestado falso. É importante ressaltar a importância da veracidade e da transparência nas informações apresentadas durante o processo eleitoral, a fim de permitir um debate justo e esclarecedor para os eleitores.
