A Anac informou que iniciará uma operação assistida para monitorar mais de perto a Voepass, a fim de garantir a segurança e a adequação dos serviços prestados. A agência não detalhou como será feito esse monitoramento intensificado, nem quais são as diferenças em relação ao acompanhamento que já era realizado antes do acidente.
Segundo a Anac, o gerenciamento da segurança na aviação civil é uma atividade contínua e constante, realizada pelos órgãos do sistema de aviação brasileiro. Os operadores aéreos, incluindo a Voepass, devem enviar regularmente dados de desempenho de suas frotas à agência, o que envolve informações sobre interrupções mecânicas,indisponibilidades de aeronaves e outras questões operacionais.
A intensificação da vigilância e do monitoramento do serviço prestado pela empresa é considerada importante pela Anac no contexto pós-acidente. A agência estabelecerá parâmetros para evitar anormalidades na operação e garantir a segurança dos passageiros.
Até o momento, a causa do acidente ainda é desconhecida e será esclarecida após as investigações oficiais do Cenipa, órgão da Força Aérea Brasileira responsável pela apuração de acidentes aéreos. Especialistas suspeitam que a formação de gelo nas asas do avião possa ter contribuído para a queda da aeronave.
A Anac também orientou as companhias aéreas a manterem os passageiros informados em caso de atrasos, cancelamentos ou interrupções no serviço de transporte aéreo. As empresas devem oferecer assistência material gratuita de acordo com o tempo de espera no aeroporto.