Em uma entrevista exclusiva ao Metrópoles, a mãe e a tia de Thalita revelaram que contataram os amigos que estiveram com ela no fim de semana anterior ao crime, em busca de pistas sobre o paradeiro da vítima. Segundo a mãe, esses amigos sabiam detalhes importantes sobre os últimos passos de Thalita, mas optaram por não compartilhar essas informações com a família ou com a polícia, o que acabou prejudicando as investigações.
Antes de desaparecer, Thalita trocou mensagens com a mãe pelo WhatsApp, informando que estava no Guará com um amigo. Esse foi o último contato entre as duas, que mantinham uma relação próxima e conversavam diariamente. A mãe aguardava ansiosa por notícias da filha e ficou preocupada quando Thalita não retornou para casa conforme o combinado.
A descoberta do corpo de Thalita só aconteceu em fevereiro, após exames detalhados realizados pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT). Ficam as lembranças de uma mulher meiga, carinhosa, dedicada aos estudos e à prática de muay thai, mas que lutava contra o vício em drogas.
Após intensas investigações, a Polícia Civil do Distrito Federal conseguiu identificar e localizar os suspeitos do crime. Os autores, viciados responsáveis por um pequeno tráfico na região, acabaram se desentendendo com Thalita em uma invasão, motivando o homicídio. A vítima foi cruelmente agredida e morta a pedradas e facadas.
João Paulo Teixeira da Silva e dois adolescentes foram apontados como os responsáveis pelo crime. João Paulo já está sob custódia da polícia, enquanto um dos adolescentes foi apreendido. A polícia ainda busca pelo segundo menor de idade envolvido no assassinato.
O caso chocou a população e serviu como alerta para a importância de denunciar situações de violência e colaborar com as autoridades. A família de Thalita espera por justiça e por um desfecho digno para o caso que abalou a todos os envolvidos.