A Americanas alega no processo que os membros do Conselho de Administração e de seus Comitês de Assessoramento exercem suas funções com base nas informações fornecidas pela diretoria. A varejista afirma também que, na época, não havia nenhum sinal de alerta de que as informações prestadas não eram verdadeiras.
Na semana passada, a Justiça de São Paulo suspendeu o processo de antecipação de provas solicitado pelo Bradesco. Segundo a Americanas, essa produção de provas é apenas uma investigação incompleta e parcial, onde o Bradesco teria a oportunidade de forjar factóides e divulgá-los publicamente, satisfazendo o público que busca um espetáculo circense.
A varejista ainda declara que, desde a apresentação de provas à CPI há mais de três meses, nenhum dos ex-diretores identificados como participantes da fraude de gestão apresentou qualquer contraprova para invalidar as acusações.
A Americanas também alega que seus órgãos superiores de governança e os analistas de mercado não tinham conhecimento de que a empresa estivesse enfrentando qualquer crise financeira.
Procurado para comentar, o Bradesco não se pronunciou até o momento.