Moacir Santos, um vendedor ambulante de 47 anos, se destaca ao oferecer seu “kit Madonna” por R$ 120, composto por itens exclusivos da rainha do pop. Em um raro momento de descanso entre os gritos de promoção, Moacir cobra sua parte nos milhões que a prefeitura estima que Madonna vai movimentar na cidade.
O movimento em Copacabana se assemelha ao do Réveillon, com calçadas lotadas e vendedores tentando lucrar com a presença da cantora. Além dos produtos de merchandising, são vendidas toalhas, cangas e até CDs da Madonna. O clima de festa e a expectativa de um grande público animam os comerciantes locais.
O prefeito Eduardo Paes defende o investimento de R$ 10 milhões feito pela prefeitura no evento, destacando o impacto positivo na economia local. Apesar das críticas nas redes sociais, Paes ressalta a importância do show para o turismo da cidade, com um aumento significativo no número de turistas e na ocupação hoteleira.
Marcelo Freixo, presidente da Embratur, destaca a relevância do show da Madonna como uma vitrine mundial para o Rio de Janeiro. Ele ressalta que o turismo é uma importante fonte de geração de empregos e renda, beneficiando desde os donos de hotéis até os vendedores ambulantes.
Nos restaurantes de Copacabana, o movimento também é intenso, mas os preços se mantêm estáveis, contrariando a expectativa de reajustes comuns em eventos de grande porte. Quem deseja uma experiência mais sofisticada pode encontrar opções como rodízios e pratos especiais a preços mais elevados.
Na orla, os ambulantes aproveitam o calor e a demanda dos visitantes, vendendo bebidas como cerveja e Xeque Mate a preços atrativos. Os quiosques se preparam para receber os espectadores do show, transformando-se em “camarotes” com opções gastronômicas e de bebidas liberadas, por valores que podem chegar a R$ 1.000.
Em meio à expectativa e à agitação pré-show, a cidade do Rio de Janeiro se prepara para receber Madonna e seu público com uma atmosfera de festa e otimismo em relação aos benefícios econômicos gerados pelo evento.