Os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelam que, somente entre 1º de janeiro e sexta-feira (30), mais de 61 mil focos de queimadas foram registrados na Amazônia, juntamente com quase 9 mil no Pantanal. Esses biomas vitais estão sofrendo de forma intensa com a propagação desse grande incêndio, sendo que Mato Grosso se destaca como o estado com maior número de focos de incêndio.
A situação no Mato Grosso tornou-se tão crítica que o governo decretou emergência por 180 dias, enquanto o Amazonas e Mato Grosso do Sul também enfrentam sérias crises devido às chamas. Rondônia, por sua vez, atingiu um recorde de queimadas em agosto e implementou a proibição do uso do fogo, ao passo que o Acre está em estado de emergência desde junho devido ao aumento dos incêndios florestais.
É alarmante o avanço desenfreado dessas queimadas, que estão devastando não apenas a flora e fauna dessas regiões, mas também colocando em risco comunidades inteiras. Ações urgentes e efetivas são necessárias para combater e controlar esses incêndios que ameaçam a biodiversidade e o equilíbrio ambiental da Amazônia e do Pantanal. A sociedade e as autoridades competentes precisam unir esforços para enfrentar esse grave problema e evitar maiores tragédias ambientais.