Alunos do curso de formação da PM são acusados de agressão, desencadeando investigações sobre conduta na instituição.

 

O delegado Nivaldo Aleixo está investigando um caso de suposta agressão envolvendo alunos do curso de formação da Polícia Militar (PM). O incidente teria ocorrido no último dia 23, na Praia do Sobral, em Maceió.

De acordo com a denúncia, três pessoas estavam realizando um ensaio fotográfico por volta das 17h quando foram abordadas por um grupo de alunos do curso de formação da PM. Segundo relatos, os estudantes estavam incomodados com as risadas das vítimas e pediram para que deitassem no chão. A partir desse momento, teria começado uma agressão violenta, com chutes, socos e até mesmo a presença de um cachorro para amedrontar as vítimas. Além disso, também teria havido ameaças com arma e um dos celulares das vítimas foi destruído. Uma das vítimas chegou a desmaiar durante o ocorrido.

Após ter sido procurada pelas vítimas, a Polícia Civil iniciou as investigações do caso. O delegado Nivaldo Aleixo solicitou exames de corpo de delito, que já foram realizados, a fim de comprovar as agressões físicas sofridas pelas vítimas. Além disso, também foi encaminhado um ofício à Polícia Militar (PM) solicitando a lista dos nomes dos dois pelotões que estavam presentes no local no momento do incidente.

O próximo passo nas investigações será a realização das oitivas com as supostas vítimas, as testemunhas do ocorrido e a possível identificação dos suspeitos. Está previsto que essas oitivas ocorrerão no dia 31.

A Polícia Militar (PM) emitiu uma nota informando que não compactua com desvio de conduta por parte de seus policiais. Ressaltaram ainda a importância de que esses casos sejam devidamente apurados e que todos os envolvidos sejam responsabilizados pelos seus atos.

Cabe agora à Polícia Civil realizar uma investigação minuciosa do caso e descobrir a verdade sobre as agressões ocorridas na Praia do Sobral. A sociedade espera que os responsáveis sejam identificados e punidos de acordo com a lei, para que casos como este não se repitam no futuro.

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