Aluna da USP condenada por desviar R$ 1 mi da formatura consegue CRM e está com registro médico ativo.



A ex-aluna da Universidade de São Paulo (USP), Alicia Dudy Muller Veiga, é destaque após conseguir tirar o registro médico e ter seu CRM ativo no Conselho Federal de Medicina (CFM), mesmo após ter sido condenada a 5 anos de prisão em regime semiaberto por estelionato. Alicia confessou ter desviado quase R$ 1 milhão do fundo da formatura dos colegas do curso de medicina.

Alicia, que não possui especialidade declarada, teve seu CRM ativado no dia 26 de dezembro de 2024. A defesa da estudante afirmou que ela tem direito ao esquecimento, visto que a Justiça já analisou os fatos e determinou as consequências legais cabíveis.

O caso teve início em janeiro de 2023, quando a Polícia Civil iniciou uma investigação contra Alicia por suspeita de apropriação indébita e estelionato. A estudante teria desviado cerca de R$ 920 mil do fundo de formandos da 106ª turma da Faculdade de Medicina da USP, além de tentar fraudar o pagamento de R$ 891 mil em bilhetes da Lotofácil.

Após confessar em depoimento à Polícia Civil, Alicia foi indiciada por nove crimes de apropriação indébita e concurso material. A jovem, que ficou meses afastada da universidade, voltou a frequentar as aulas em março daquele ano. Em julho de 2024, foi condenada por estelionato no regime semiaberto.

Apesar da condenação, Alicia conseguiu ativar seu CRM e está exercendo a profissão de médica. O caso levanta questionamentos sobre a ética e a transparência no exercício da medicina, especialmente quando envolve questões de desvio de verbas e condutas criminosas. A decisão de permitir que Alicia continue atuando como médica gerou debates e polêmicas no meio jurídico e na sociedade em geral.

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