Apesar de o Brasil produzir menos de 1% do azeite que consome, a qualidade do produto nacional pode ser um fator determinante para conquistar uma fatia maior do mercado interno. Com um foco cada vez maior em azeite extra virgem de alta qualidade, regiões como o Rio Grande do Sul e a Serra da Mantiqueira têm se destacado na produção desse tipo de azeite, reconhecido como premium.
A importação de azeite no Brasil aumentou significativamente nos últimos anos, passando de uma média de 74 mil toneladas por ano entre 2013 e 2020 para 104 mil toneladas anuais. A elevação do preço do produto, causada principalmente pela diminuição da produção em países como Portugal e Espanha, abre espaço para a produção nacional ganhar destaque.
Recentemente, um azeite brasileiro foi premiado como o melhor do Hemisfério Sul em uma competição internacional, demonstrando o potencial do produto nacional. Além disso, a agilidade na produção e distribuição do azeite nacional é um ponto a favor dos produtores locais, que conseguem abastecer rapidamente o mercado interno.
A qualidade do azeite de oliva nacional também é um ponto a favor, especialmente em comparação com produtos importados. Especialistas destacam a importância de consumir azeite de boa procedência, observando a data de envase, validade e a pureza do produto. A recomendação é optar por azeites extra virgens, que são mais saudáveis e preservam melhor as propriedades do azeite.
Com investimentos em pesquisa e tecnologia, o Brasil tem conseguido desenvolver variedades de oliveiras adaptadas ao clima e solo brasileiros, expandindo a produção para regiões como o Nordeste. O crescimento da produção nacional de azeite de oliva representa não apenas uma oportunidade econômica para os produtores, mas também uma alternativa saudável e saborosa para os consumidores brasileiros.
