Mojtaba Zonnour, clérigo conservador e chefe da comissão de segurança nacional e política externa do parlamento iraniano, afirmou que qualquer decisão de retaliar contra Israel deve considerar os interesses e a segurança nacional do país, sem ceder a pressões públicas. Zonnour ressaltou que uma resposta iraniana virá, porém sem especificar quando.
Enquanto alguns setores da sociedade iraniana criticam a falta de ação imediata por parte dos militares e da liderança do país, outros demonstram preocupação com as possíveis consequências de um conflito com Israel. A pressão sobre a economia do Irã, já fragilizada por sanções internacionais, é vista como um fator agravante que deve ser considerado antes de qualquer ação militar.
Pichações em muros de Teerã refletem a divergência de opiniões no país, com mensagens cobrando uma retaliação mais forte contra Israel e outras questionando a coragem do governo iraniano diante do conflito. O clima de incerteza e expectativa quanto à resposta do Irã mantém a tensão na região, enquanto a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos desse episódio.
O Irã se encontra em um delicado equilíbrio entre as demandas internas por retaliação e as pressões externas, com a questão da segurança nacional e os interesses do país em jogo. A expectativa é de que alguma resposta seja apresentada em breve, porém as circunstâncias em torno desse conflito permanecem incertas.