De acordo com informações da administração do parque, a operação de resgate foi rapidamente iniciada após mensagens de alerta em grupos de escalada no WhatsApp. O alpinista foi retirado por uma rota alternativa, utilizada especificamente para emergências, e foi levado ao centro de saúde da comunidade de Senaru. Exames revelaram que ele havia sofrido escoriações leves na cabeça, e, felizmente, ele foi capaz de se reunir com o restante de seu grupo e até mesmo visitar cachoeiras da região posteriormente.
É importante destacar que este episódio de resgate ocorre em um contexto delicado, poucos dias depois da trágica morte da brasileira Juliana Marins, de apenas 26 anos. Juliana sofreu um acidente fatal enquanto tentava alcançar o cume do Rinjani, caindo em um trecho íngreme e de difícil acesso. Seu corpo só foi recuperado cinco dias após a queda, a uma profundidade de cerca de 600 metros, em uma operação que mobilizou as autoridades locais e gerou preocupação internacional devido às dificuldades enfrentadas durante o resgate.
Em resposta ao incidente que resultou na morte de Juliana, a administração do parque decidiu interditar temporariamente a trilha que leva ao cume, como medida de segurança. Essa interdição teve início em 24 de junho e a trilha foi reaberta neste sábado, 28 de junho, permitindo que os turistas retornassem ao local.
A tragédia envolvendo Juliana e o acidente do alpinista malaio evidenciam os riscos associados às atividades de montanhismo em áreas como o Monte Rinjani, que, apesar de suas belezas naturais, exigem cautela e preparação adequada por parte dos trekers.