A empresa registrou um EBITDA ajustado de R$ 443,2 milhões, um aumento de 5% em relação ao primeiro trimestre de 2024, embora a margem EBITDA tenha reduzido ligeiramente em 0,2 ponto percentual, totalizando 71,7%. O FFO, que representa o lucro líquido excluindo depreciação e amortização, atingiu R$ 274,7 milhões, um crescimento de 3,8%. No entanto, a margem FFO viu uma desaceleração, caindo 0,6 ponto percentual para 44,4%.
A receita líquida alcançou R$ 618,3 milhões, um avanço de 5,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Essa expansão foi principalmente impulsionada pela receita de locação, que totalizou R$ 462,5 milhões, um aumento de 3,6%. Esse desempenho favorável deve-se à melhoria no mix de lojistas e a correção dos contratos de locação. A empresa também observou um crescimento na receita gerada por estacionamentos, que alcançou R$ 116,5 milhões, alta de 9,4%, enquanto os serviços contribuíram com R$ 79,1 milhões, apresentando um crescimento de 7,2%.
As despesas gerais, administrativas e de vendas subiram 4,7%, totalizando R$ 114,8 milhões, um índice abaixo da inflação. Um aspecto notável do relatório foi a linha de ‘outras receitas’, onde a Allos reportou um ganho de R$ 81 milhões. Esse montante inclui um resultado positivo de R$ 90,3 milhões proveniente da alienação de participações em shoppings já anunciados, como Carioca Shopping e Plaza Sul. Contudo, houve uma despesa de R$ 6,2 milhões relacionada a um plano de alinhamento e retenção devido à fusão entre Aliansce e BrMalls.
O resultado financeiro da companhia, que reflete o saldo entre receitas e despesas financeiras, registrou uma despesa de R$ 120,5 milhões, um montante superior ao do ano anterior, impactado pelo aumento das taxas de juros no Brasil. Por fim, a Allos encerrou o trimestre com uma dívida líquida total de R$ 3,516 bilhões, resultando em uma alavancagem de 1,8 vez, calculada pela relação entre dívida líquida e EBITDA.
