ALÍVIO – Decisão do STF garante manutenção de vagas e anima partidos em Alagoas – com Jornal Rede Repórter

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), confirmada na última terça-feira (30) pelo ministro Luiz Fux, trouxe alívio para a classe política de Alagoas. O tribunal determinou que a redistribuição das vagas do Congresso e das Assembleias Legislativas a partir do Censo 2022 só terá efeito em 2030, assegurando que o estado seguirá com nove deputados federais e 27 estaduais nas eleições de 2026.

Caso a mudança tivesse validade já no próximo pleito, Alagoas perderia uma cadeira na Câmara dos Deputados e três na Assembleia Legislativa, tornando a disputa proporcional ainda mais acirrada. Para partidos médios e pequenos, a redução representaria um obstáculo quase intransponível para conquistar espaço.

Com a manutenção do atual quadro, as legendas voltaram a projetar crescimento. O PT, por exemplo, reacendeu a meta de conquistar até três vagas na ALE, algo considerado improvável caso houvesse apenas 24 assentos em disputa. No plano federal, o MDB vislumbra a possibilidade de eleger três deputados, aproveitando a manutenção das nove cadeiras.

O PSD também foi beneficiado: antes com chances de apenas uma vaga em Brasília, agora vê espaço para eleger até dois parlamentares. Já o PL, comandado em Alagoas pelo prefeito JHC, praticamente assegura uma cadeira e alimenta a chance de conquistar um segundo nome.

A pressão maior, entretanto, recai sobre a federação União Brasil–Progressistas, liderada por Arthur Lira. Apesar de manter hoje cinco deputados federais, o grupo corre o risco de perder espaço diante da reorganização das demais forças políticas, podendo encolher para quatro assentos.

Na Assembleia Legislativa, o MDB recupera o otimismo de repetir o desempenho de 2018, quando elegeu 14 estaduais. Sem a decisão do STF, a redução para 24 vagas teria colocado em xeque esse objetivo, limitando fortemente as projeções do partido.

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