Aliados de Bolsonaro articulam estratégias para tornar projeto da anistia aos condenados “palatável” para senadores, visando aprovação no Senado.



No cenário político atual, os bolsonaristas estão articulando estratégias nos bastidores para tornar o projeto da anistia aos condenados pelos eventos do 8 de Janeiro mais aceitável para os senadores. A avaliação é de que o Senado apresentará mais resistência à proposta do que a Câmara dos Deputados, onde se espera que deputados do Centrão possam contribuir para garantir a maioria necessária para a aprovação do projeto.

Uma das estratégias discutidas pelos aliados de Jair Bolsonaro é a modificação do texto, de modo a anistiar apenas os crimes relacionados ao suposto golpe de Estado, mantendo a responsabilização dos envolvidos pela depredação dos prédios públicos. Atualmente, o projeto se encontra em um verdadeiro impasse na Câmara, após ter sido retirado da Comissão de Constituição e Justiça pelo então presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e enviado a um grupo de trabalho que nunca foi instalado.

Apesar disso, os bolsonaristas estão confiantes de que poderão persuadir o novo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a devolver o texto à CCJ e retomar a tramitação da matéria. Na última terça-feira (18/2), o ex-presidente Jair Bolsonaro esteve pessoalmente articulando no Senado a aprovação do projeto, afirmando que já existem votos suficientes para sua aprovação.

A movimentação dos bolsonaristas nos bastidores e a intensificação das articulações políticas para tentar aprovar a anistia aos condenados pelos eventos de 8 de Janeiro têm gerado debates e controvérsias no cenário político nacional. Resta aguardar os desdobramentos dessas ações e observar como o Congresso Nacional irá lidar com essa questão delicada e polêmica.

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