Alexandre Pato se solidariza e arca com custos de traslado do corpo de Juliana Marins, jovem brasileira morta em trilha na Indonésia.

O ex-jogador de futebol Alexandre Pato, agora comentarista da emissora SBT, demonstrou um gesto de solidariedade em meio à dor da família de Juliana Marins, uma jovem brasileira de 26 anos que tragicamente perdeu a vida em uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Sensibilizado pela situação, Pato decidiu assumir os custos do traslado do corpo de Juliana para o Brasil, buscando proporcionar um sepultamento digno à jovem e aliviando o fardo financeiro que isso poderia representar para seus familiares.

Juliana, natural de Niterói, no Rio de Janeiro, desapareceu enquanto explorava uma trilha no dia 22 de setembro e permaneceu desaparecida por quatro dias até que seu corpo fosse encontrado em uma região de difícil acesso, após uma operação de resgate que envolveu a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia. O trabalho da equipe de resgate foi complexo e desgastante, levando mais de sete horas para ser concluído. A tragédia rapidamente se tornou viral nas redes sociais, mobilizando internautas e causando grande comoção nacional.

O gesto de Pato foi motivado por seu desejo de ajudar a família em um momento tão difícil. Ele entrou em contato com administradores de redes sociais que estavam divulgando o caso e se ofereceu para ajudar. Em uma comunicação direta, ele expressou seu objetivo de garantir que Juliana pudesse descansar ao lado dos entes queridos, destacando a importância de um sepultamento respeitoso.

A assessoria do SBT confirmou a atitude de Pato, enfatizando que ele optou por não fazer declarações públicas sobre o assunto, uma vez que se trata de uma questão estritamente pessoal e humanitária. A família de Juliana, por sua vez, aproveitou a oportunidade para alertar sobre possíveis fraudes, informando que não estão organizando campanhas de arrecadação e pedindo cautela da população em relação a iniciativas que possam se aproveitar da situação dela.

Em paralelo, o Itamaraty também se manifestou, esclarecendo que oferece assistência consular à família, mas ressaltou que, de acordo com a legislação vigente, os custos de traslado de corpos no exterior são de responsabilidade dos parentes da vítima. A morte prematura de Juliana Marins, que realizava o sonho de viajar pela Ásia, gerou uma onda de solidariedade e reflexão nas redes sociais, unindo pessoas em torno de uma causa maior e em memória da jovem.

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