Alerta no Equador: Presidente do Congresso denuncia falta de garantias eleitorais a poucos meses das eleições presidenciais de 2025.



A presidente da Assembleia Nacional do Equador, Viviana Veloz, emitiu um alerta contundente sobre a grave crise que o país enfrenta em relação à realização das próximas eleições presidenciais, agendadas para 9 de fevereiro de 2025. Durante uma sessão do parlamento, Veloz afirmou que atualmente não há garantias para a realização do pleito, destacando que tanto o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) quanto o Tribunal Contencioso Eleitoral (TCE) não estão funcionando de maneira imparcial ou independente, conforme exige a Constituição.

A parlamentar não hesitou em caracterizar a situação atual como um “apagão democrático”, comparando-o ao apagão energético que também aflige o Equador. Ela apontou para diversas situações que comprometem a normalidade política no país, como a suspensão da vice-presidente Verónica Abad, que enfrentou um processo administrativo que culminou em sua remoção temporária, e a rejeição da candidatura do ex-candidato presidencial Jan Topic, descrita como uma manobra que viola os princípios democráticos.

Veloz enfatizou que os opositores políticos devem ser desafiados nas urnas, mediante o respaldo da população, e não através de “manobras jurídicas” que ferem a democracia. Ela afirmou que a Assembleia Nacional possui a obrigação de garantir a institucionalidade e o respeito às normas democráticas. A suspensão de Abad, segundo ela, não é apenas um ato administrativo, mas uma tentativa deliberada de obstruir a continuidade da liderança democrática, caso a atual gestão do presidente decida se afastar do cargo durante a campanha para reeleição.

A líder do Congresso também mencionou que os parlamentares vão deliberar sobre um pedido de investigação contra a ministra do Trabalho, Ivonne Núñez, e a chanceler, Gabriela Sommerfeld, levantando questões sobre a atuação do governo e a responsabilidade de seus membros nas ações políticas recentes. Em sua declaração, Veloz concluiu que um compromisso firme com a democracia é fundamental para o Brasil, sendo este um período crucial que poderia definir o futuro político do país.

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