A enfermeira Aline Chaves, coordenadora do setor de Epidemiologia do hospital, informou que as condições provocadas pelas chuvas levam esses animais a deixarem seus esconderijos naturais em busca de abrigo mais seco. Aranhas, cobras e escorpiões são atraídos para áreas como quintais, garagens, entulhos e até sistemas de esgoto. Especialmente para casas térreas que estão localizadas próximo a terrenos com lixo ou vegetação alta, o risco se torna ainda mais elevado.
Os cuidados devem ser redobrados com a manipulação de roupas, calçados, toalhas e outros objetos que ficaram guardados por longos períodos, já que são locais favoritos de esconderijo para esses aracnídeos. Em caso de picadas, a recomendação é limpar a área afetada com água e sabão e buscar atendimento médico com urgência. Sintomas como dor intensa, vômitos, dificuldade respiratória, sudorese excessiva e alteração dos batimentos cardíacos necessitam de atenção imediata.
Importante ressaltar que algumas ações comuns em situações de emergência, como a utilização de torniquetes ou a tentativa de sugar o veneno, são desaconselhadas. Além disso, a captura do animal responsável pela picada deve ser evitada, já que isso pode resultar em novos acidentes. Diante da previsão de continuidade das chuvas, a administração do hospital enfatiza que a prevenção é a melhor estratégia para evitar novos casos de acidentes com animais peçonhentos e garantir a segurança da população.