De acordo com a Sesau, em 2023 foram registrados 56 casos confirmados de leptospirose em Alagoas, um número preocupante que demonstra a gravidade da situação. Já no ano anterior, foram notificados 40 casos, indicando um aumento na incidência da doença. No mês de janeiro de 2025, felizmente não houve nenhum registro de casos, mas a população deve estar alerta e seguir as recomendações para prevenir a contaminação.
Os sintomas da leptospirose costumam incluir febre alta, dor muscular intensa, dores de cabeça, calafrios, náuseas e vômitos. É fundamental que, ao ter contato com águas de locais alagados, a população fique atenta e busque ajuda médica ao perceber qualquer sinal desses sintomas.
A bactéria Leptospira pode penetrar no corpo por meio de ferimentos na pele, nas mucosas ou até pela imersão prolongada em água contaminada. O período de incubação da doença varia de 1 a 30 dias, sendo mais comum entre o 7º e o 14º dia após a exposição.
Nos casos mais graves, a leptospirose pode evoluir para complicações como insuficiência renal e hemorragia pulmonar, colocando o paciente em risco de morte. Segundo o Ministério da Saúde, a letalidade nos casos mais severos pode chegar a 40%, o que reforça a importância da prevenção.
A superintendente de Vigilância e Controle de Doenças Transmissíveis da Sesau, Waldinéa Silva, enfatizou a necessidade de precauções para evitar a contaminação, como o uso de botas e luvas de borracha. Além disso, a população deve manter os ambientes limpos, armazenar o lixo corretamente e evitar o acesso de roedores às residências.
É fundamental que todos os municípios afetados por inundações estejam em alerta e disseminem informações sobre a vigilância, prevenção e controle da leptospirose para os serviços e profissionais de saúde. A prevenção é a melhor forma de evitar complicações e garantir a saúde de todos.