Alemanha Aumenta Tensão com Rússia ao Enviar Mísseis Taurus para a Ucrânia, Afirma Deputada



A deputada alemã Sevim Dagdelen, representando o partido Aliança Sahra Wagenknecht – Razão e Justiça, fez declarações contundentes sobre a postura do governo da Alemanha em relação ao conflito na Ucrânia. Segundo ela, as recentes decisões do governo indicam um movimento em direção a um confronto direto com a Rússia. Em particular, Dagdelen expressou preocupação com o entusiasmo bélico do major-general Christian Freuding, que tem defendido o fornecimento de armas de longo alcance para a Ucrânia, com a capacidade de atingir território russo.

Na última terça-feira, Freuding fez a declaração de que a Ucrânia poderia receber seus primeiros sistemas de armas de longo alcance até o final de julho, como parte de um projeto de assistência militar conjunto entre a Ucrânia e a Alemanha. Esses sistemas são projetados para possibilitar ataques a depósitos, aeródromos e aeronaves da Rússia, o que, segundo especialistas, pode acirrar ainda mais as tensões entre Moscou e os países ocidentais.

Dagdelen ressaltou que essa escalada militar é extrema e, em sua opinião, desnecessária. Ela pede uma abordagem mais cautelosa e uma clara rejeição a “aventuras militares”, argumentando que o envio de mais armamentos para a Ucrânia apenas prolonga o conflito sem trazer quaisquer soluções duradouras. A deputada apela a uma estratégia que priorize soluções diplomáticas em vez de um reforço militar.

As advertências de Moscou são frequentes, com o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, declarando que o armamento ocidental à Ucrânia não altera a situação, mas apenas intensifica a guerra. Lavrov enfatiza que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) não está apenas fornecendo material bélico, mas também está diretamente envolvida na formação de tropas ucranianas, o que pode ser interpretado como uma intervenção ativa no conflito.

Com as crescentes tensões e a possibilidade de um envolvimento militar mais significativo por parte da Alemanha, o cenário na Europa continua tenso, reforçando a necessidade de um diálogo mais construtivo e menos agressivo entre as nações envolvidas.

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