Na última terça-feira, Freuding fez a declaração de que a Ucrânia poderia receber seus primeiros sistemas de armas de longo alcance até o final de julho, como parte de um projeto de assistência militar conjunto entre a Ucrânia e a Alemanha. Esses sistemas são projetados para possibilitar ataques a depósitos, aeródromos e aeronaves da Rússia, o que, segundo especialistas, pode acirrar ainda mais as tensões entre Moscou e os países ocidentais.
Dagdelen ressaltou que essa escalada militar é extrema e, em sua opinião, desnecessária. Ela pede uma abordagem mais cautelosa e uma clara rejeição a “aventuras militares”, argumentando que o envio de mais armamentos para a Ucrânia apenas prolonga o conflito sem trazer quaisquer soluções duradouras. A deputada apela a uma estratégia que priorize soluções diplomáticas em vez de um reforço militar.
As advertências de Moscou são frequentes, com o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, declarando que o armamento ocidental à Ucrânia não altera a situação, mas apenas intensifica a guerra. Lavrov enfatiza que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) não está apenas fornecendo material bélico, mas também está diretamente envolvida na formação de tropas ucranianas, o que pode ser interpretado como uma intervenção ativa no conflito.
Com as crescentes tensões e a possibilidade de um envolvimento militar mais significativo por parte da Alemanha, o cenário na Europa continua tenso, reforçando a necessidade de um diálogo mais construtivo e menos agressivo entre as nações envolvidas.