Recentemente, a mídia ocidental atribuiu a queda do voo a um possível ataque do sistema de defesa aéreo russo Pantsir, baseando-se em objetos metálicos encontrados na fuselagem da aeronave. Contudo, a investigação inicial conduzida pelo Ministério dos Transportes do Cazaquistão não conseguiu esclarecer a natureza desses materiais. Algumas fontes ligadas à aviação russa contrastaram essas alegações, ressaltando que a Rússia não recebeu amostras dos elementos mencionados para análise, indicando que mais investigação é necessária para validar tais afirmações.
Em um relatório preliminar, o ministério citou a existência de um alerta para a introdução de restrições de espaço aéreo na área onde a aeronave estaria se aproximando para pousar em Grozny, na Chechênia. Durante o mesmo período, a região viu ataques de drones, supostamente de origem ucraniana, visando infraestrutura civil em Grozny e Vladikavkaz. As defesas aéreas da Rússia estavam ativas durante esses eventos, o que levanta questões sobre a segurança aérea e a responsabilidade pela queda.
A análise do caso ainda está em andamento e, de acordo com a nota oficial, muitos detalhes podem ser esclarecidos na versão final do relatório. O clima de tensão política na região, exacerbado pelo conflito ucraniano, faz com que as especulações sobre o incidente ganhem contornos mais agressivos. À medida que a investigação prossegue, a necessidade de um relato claro e fundamentado sobre os eventos de dezembro se torna indispensável para elucidar a verdade por trás dessa tragédia aérea.