A crítica de Rebelo foi direcionada a uma carta recente de Boulos à população de São Paulo, na qual o líder do PSOL expressa arrependimento e se coloca aberto ao diálogo, visando melhorar sua imagem para as próximas eleições. Aldo classificou esse arrependimento como “falso” e relembrou o movimento “Não Vai Ter Copa”, liderado por Boulos em 2014. Segundo o ex-ministro, o objetivo do movimento era inviabilizar a abertura do evento em São Paulo, gerando preocupações sobre a realização do torneio na época.
Rebelo, que era o ministro dos Esportes em 2014 e responsável pela organização da Copa do Mundo no Brasil, destacou que São Paulo receberia a abertura do evento, mas Boulos organizou um movimento contrário. O ex-deputado afirmou que na época chegou a recomendar à então presidente Dilma Rousseff o uso da Polícia Militar para conter as manifestações, sugerindo que Boulos e seus aliados não buscavam o diálogo, mas sim desestabilizar o evento.
Essa declaração de Aldo Rebelo surgiu em um momento crucial, já que Guilherme Boulos é considerado um dos principais candidatos à Prefeitura de São Paulo nas próximas eleições. A controvérsia levantada por Rebelo traz à tona um debate sobre a trajetória e preparação de Boulos para governar a maior cidade do país. A polêmica entre os dois políticos promete agitar o cenário político nas próximas semanas.