O evento de posse contou com a presença de diversas autoridades políticas, como o ex-presidente Michel Temer, o ex-governador Rodrigo Garcia, os governadores Helder Barbalho e Paulo Dantas, além de outras figuras proeminentes como o presidente do MDB, Baleia Rossi, o senador Ciro Nogueira e o secretário de governo Gilberto Kassab.
Também estiveram presentes aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, de quem Nunes busca apoio para sua reeleição, incluindo o ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten e o deputado federal Paulo Bilynskyj, entre outros. De acordo com informações, a escolha de Aldo contou com o endosso de Bolsonaro.
Durante seu discurso de posse, Aldo Rebelo mandou uma indireta ao ex-presidente Lula, destacando a importância do Brasil em conflitos internacionais, afirmando que o país sempre busca ser parte da solução, e não do problema. O evento teve um tom eleitoral, com discursos elogiosos a Ricardo Nunes, numa tentativa de distanciá-lo do bolsonarismo.
O prefeito Nunes se esquivou de perguntas sobre a investigação da Polícia Federal envolvendo Bolsonaro, afirmando que não compete a ele fazer avaliações sobre a inocência do presidente. Aldo Rebelo destacou sua boa relação com Bolsonaro e seu entorno, bem como seu trânsito com o agronegócio e os militares. Ele tem se afastado de partidos de esquerda nos últimos anos e atraído apoio de lideranças da direita por seus posicionamentos recentes.
Em resumo, a posse de Aldo Rebelo como secretário de Relações Internacionais da prefeitura de São Paulo foi marcada por discursos políticos, tentativas de distanciamento do bolsonarismo, e indiretas a lideranças de esquerda. Aldo destacou sua boa relação com Bolsonaro e sua posição perante a investigação da PF, enquanto Nunes preferiu se esquivar do assunto. A nomeação de Aldo como secretário reforça a tentativa de Nunes de buscar apoio de diferentes espectros políticos para sua reeleição à prefeitura.