O senador ressaltou que, embora a escolha de Messias já tenha sido veiculada no Diário Oficial da União, o governo ainda não enviou a comunicação necessária ao Senado para que o processo siga adiante. Nos bastidores, essa morosidade é vista como uma estratégia deliberada da administração atual para gerir melhor o desconforto no legislativo, já que alguns senadores, incluindo Alcolumbre, manifestam preferência pelo nome do senador Rodrigo Pacheco para a mesma vaga no STF.
Na nota, Alcolumbre não economizou palavras ao expressar sua perplexidade em relação à atitude do governo, que, segundo ele, está tentando construir “a falsa impressão” de que divergências entre os Poderes podem ser resolvidas apenas por acordos fisiológicos. O senador afirmou que essa narrativa é ofensiva ao Congresso e criticou as tentativas do Executivo de “desmoralizar” o Legislativo como parte de uma estratégia de autopromoção.
Ele também destacou a importância do respeito institucional no processo de escolha. Alcolumbre enfatizou que, embora seja prerrogativa do presidente da República fazer a indicação, cabe ao Senado a responsabilidade de aprovar ou rejeitar a nomeação. Em sua declaração, o senador defendeu que o cronograma estabelecido deve ser respeitado, garantindo que não haverá intervenções externas na decisão “livre, soberana e consciente” da Casa em relação ao futuro de Jorge Messias.
Esse impasse evidencia as tensões existentes entre o Executivo e o Legislativo e lança luz sobre as dinâmicas políticas que permeiam o processo de nomeações ao STF, revelando um cenário complexo e cheio de nuances.









