A criação de uma comissão interministerial, liderada por Alckmin, procura encontrar soluções para mitigar os impactos dessas imposições e fortalecer a negociação com a administração americana. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou a determinação do Brasil em manter as discussões abertas, indicando que já foram enviadas duas cartas oficiais a Washington, sem respostas até o momento. Haddad também mencionou que planos de contingência estão sendo elaborados para proteger os setores que são mais vulneráveis às possíveis consequências dessas tarifas.
No contexto da reunião, o encontro contou com a presença de figuras destacadas da indústria de tecnologia. Dentre os participantes, estavam representantes do Google, Expedia, Visa, Apple e Meta. O objetivo era unir esforços para enfrentar as dificuldades impostas pelas medidas comerciais e discutir estratégias que poderiam ser implementadas para assegurar a continuidade dos negócios, evitando prejuízos significativos.
Trump provocou uma investigação comercial contra o Brasil, que visa examinar políticas e ações do governo relacionadas ao comércio digital e aos sistemas de pagamento eletrônico. Esses são setores diretamente ligados às operações das big techs e suscitam preocupação, pois as tarifas podem prejudicar tanto as empresas brasileiras que operam nesse nicho quanto as americanas que dependem do mercado local.
A postura do governo brasileiro é clara: o país não se afastará das mesas de negociação e buscará formas de estreitar laços comerciais com os Estados Unidos, pois ambos os países têm muito a ganhar com uma relação comercial mais saudável e menos conflituosa. O diálogo contínuo com as grandes empresas de tecnologia se revela fundamental nesta etapa, à medida que o Brasil tenta navegar por esse cenário de tensão comercial e proteger sua economia.
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