Na última sexta-feira, 8 de agosto de 2025, o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, inaugurou a fragata Jerônimo de Albuquerque no porto de Itajaí, em Santa Catarina. A cerimônia ressaltou a importância da indústria naval como um pilar estratégico para o desenvolvimento econômico e social do país. Durante seu discurso, Alckmin destacou que a modernização e expansão da indústria não apenas gera empregos, mas também fortalece a soberania nacional.
Alckmin afirmou que “não há inclusão social duradoura sem um parque industrial robusto” e enfatizou que a continuidade dos investimentos em ciência e tecnologia é crucial para manter a força da indústria. A fragata, que faz parte do Programa de Fragatas Classe Tamandaré, é a segunda unidade de um projeto que prevê a construção de quatro embarcações até 2029, com um investimento total estimado em R$ 11 bilhões.
O vice-presidente enfatizou que o investimento em soberania resulta em inovações e oportunidades para a população, mencionando também o potencial de exportação da indústria naval, que agrega valor significativo ao mercado. O projeto mobiliza cerca de mil empresas, prevendo a criação de aproximadamente 23 mil empregos diretos, indiretos e induzidos, o que pode beneficiar diversas comunidades locais.
O ministro da Defesa, José Mucio, acompanhado de Alckmin na cerimônia, reforçou que a nova fragata não é apenas um reforço para a defesa nacional, mas também um passo importante para aumentar a balança comercial brasileira por meio da exportação de navios a países parceiros. Mucio também mencionou que, em julho de 2025, o Brasil alcançou um recorde histórico nas exportações de produtos de defesa.
A construção das fragatas caracteriza um avanço significativo em tecnologia, incorporando inovações como gêmeos digitais e um avançado Sistema de Gerenciamento de Combate. Essa entrega não somente fortalece a capacidade de defesa do Brasil, mas também solidifica a posição do país como um player relevante no mercado global de defesa. A iniciativa representa um stride em direção a um futuro mais sustentável e inclusivo na indústria naval brasileira, mostrando que a busca por progresso e inovação é um objetivo comum e compartilhado.
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