Alckmin Confirma Expectativa de Assinatura do Acordo Mercosul-União Europeia Até o Fim do Ano

O vice-presidente do Brasil e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, expressou otimismo ao afirmar que o governo brasileiro está confiante na assinatura do acordo entre o Mercosul e a União Europeia ainda em 2025. Em sua declaração, feita durante o 8º Seminário Internacional de Líderes em São Paulo, Alckmin destacou a expansão do bloco sul-americano, que atualmente está engajado na conclusão de diversos tratados comerciais que visam aumentar a integração econômica na região.

Ele mencionou que o Mercosul já formalizou acordos importantes neste ano, como os tratados com Singapura e com a EFTA, que inclui Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein. “Acreditamos que a conclusão do acordo com a União Europeia marcará um passo significativo na abertura de mercados e no fortalecimento do multilateralismo,” afirmou o vice-presidente, sublinhando a importância desses acordos para a competitividade, exportações e atração de investimentos.

Alckmin também enfatizou a relevância da integração regional, fazendo referência ao estreitamento das relações comerciais com a Argentina. Ele observou que o comércio entre os dois países está vivendo um período histórico de crescimento, o que reforça a ideia de que o desenvolvimento do Mercosul deve ocorrer em conjunto com a evolução das negociações externas.

Com a iminente adesão da Bolívia ao Mercosul, o bloco se prepara para aumentar sua influência no comércio internacional. O ministro ressaltou que, em um cenário global repleto de incertezas e conflitos comerciais, a diversificação de mercados e a busca por novos parceiros se tornaram fundamentais para o Brasil. “O comércio internacional é, em grande medida, intrarregional, e acordos como o Mercosul–UE são essenciais para nossa estratégia”, enfatizou Alckmin.

Por fim, o vice-presidente reiterou o comprometimento do governo em completar o acordo com a União Europeia, um tratado cuja negociação se estende por mais de 20 anos. Ele afirmou que a política comercial do Brasil tem se concentrado em reduzir barreiras e aumentar a previsibilidade para empresas, reconhecendo assim a importância do multilateralismo e o contínuo fortalecimento das relações comerciais do país.

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