Durante uma visita à concessionária Guará Motor, situada em Guaratinguetá, São Paulo, o vice-presidente reiterou que a administração federal não tem como prioridade retaliar os Estados Unidos. Em vez disso, a intenção é aumentar o número de setores que poderão ser isentos dessa tarifa, que o governo considera injusta. “A prioridade não é retaliar, mas encontrar soluções que ampliem os setores excluídos dessas tarifas, que acreditamos serem de base jurídica fraca”, afirmou Alckmin à imprensa.
O vice-presidente também utilizou a oportunidade para criticar a estratégia de imposição de tarifas altas, argumentando que essa abordagem prejudica os consumidores brasileiros. Ele destacou que o aumento nas tarifas resulta em um efeito cascata que onera principalmente a população. “Quando uma tarifa é elevada, o impacto recai sobre o consumidor. Tanto o governo quanto os cidadãos são os mais afetados. Assim, consideramos essa situação um ‘perde-perde’. O objetivo deve ser buscar um cenário de ‘ganha-ganha’, estimulando o fluxo de comércio e a complementaridade econômica entre as nações”, defendeu.
A posição do governo demonstra um esforço para encontrar soluções que beneficiem o comércio exterior e promovam um ambiente mais favorável para empresas brasileiras no contexto internacional. A expectativa é que este plano de contingência possa não apenas mitigar os impactos negativos das tarifas, mas também abrir caminhos para um fortalecimento das relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, trazendo mais competitividade e oportunidades para as exportações brasileiras.