Os números registrados nas etapas anteriores foram de 119 mil animais imunizados na 1ª etapa, 127 mil na 2ª, 116 mil na 3ª e 138 mil na 4ª etapa. Na 5ª etapa, foram vacinados 51.462 suínos na região leste, 58.924 no agreste e 36.654 no sertão alagoano.
Esse resultado foi fruto de uma parceria entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagri), a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).
A secretária de Estado da Agricultura, Carla Dantas, ressaltou que esse recorde foi possível graças ao trabalho conjunto dessas entidades, que resultou em um benefício tanto para os criadores de suínos, que fortalecem seu rebanho, quanto para a população, que terá acesso a um alimento mais saudável.
O Governo do Estado também contribuiu com recursos na ordem de R$ 400 mil para garantir a imunização a custo zero para os criadores, a maioria deles agricultores familiares. Essa ação visa não apenas a proteção do rebanho, mas também a abertura de mercados para a comercialização da carne suína e produtos da cadeia produtiva.
Alagoas é atualmente um dos 11 estados da zona não livre da doença, e a estratégia do Mapa é não realizar outra etapa de vacinação, pois as últimas três etapas conseguiram atingir mais de 90% do rebanho vacinado.
Segundo o presidente da Adeal, Otávio Tavares, o estado pode pleitear o status de Alagoas como zona livre da peste suína clássica, o que fortalecerá a suinocultura local e toda a cadeia produtiva do estado.
Essa conquista é essencial para a eliminação do vírus, já que os animais vacinados produzem anticorpos rapidamente e as matrizes vacinadas são capazes de passar anticorpos para os seus filhotes. Em resumo, a vacinação contra a peste suína clássica em Alagoas representa um passo importante para garantir a saúde e a segurança do rebanho suíno, assim como para fortalecer a economia local.
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