A expectativa é que todas as gestantes se vacinem ao descobrir a gravidez, e que os idosos recebam a imunização a cada seis meses. Com essa ação, essas populações se juntam a crianças de seis meses a menores de cinco anos, que já faziam parte do grupo prioritário para a vacinação contra a Covid-19. Essa atualização do calendário procura ampliar a proteção e minimizar o impacto do vírus nesses grupos.
O Ministério da Saúde destaca que a vacinação em gestantes ajuda a prevenir complicações graves da doença, bem como a transmissão de anticorpos protetores para o feto. As vacinas disponíveis para esse grupo são as da Moderna (Spikevax), Pfizer (Comirnaty) e Serum/Zalika, variando conforme a idade gestacional. Para os idosos, as mesmas vacinas estão à disposição, com a intenção de manter a população acima de 60 anos protegida contra as complicações do coronavírus.
Além das gestantes e idosos, o programa de vacinação considera como prioritárias pessoas vivendo em instituições de longa permanência, indivíduos imunocomprometidos, indígenas, comunidades ribeirinhas e quilombolas. Igualmente, o foco se estende a puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, comorbidades, privados de liberdade e outras populações vulneráveis, como adolescentes em medidas socioeducativas e pessoas em situação de rua. Com essa gama abrangente de ações, o governo busca garantir que o maior número possível de brasileiros esteja protegido contra a Covid-19.