A solenidade de abertura teve a condução da secretária Arabella Mendonça, que deu as boas-vindas ao público junto a uma série de apresentações que destacaram a pluralidade e a inclusão. A banda Afrolozzi, da Associação Pestalozzi de Maceió, abriu os trabalhos com uma performance altamente energética que fez a plateia dançar ao som de seus contagiantes atabaques.
Posteriormente, uma roda de conversa entre representantes de movimentos sociais abordou o papel transformador da arte na inclusão, discussão que foi enriquecida por diversos pontos de vista e experiências pessoais. A apresentação da banda 60+, formada por membros da Casa do Idoso Santo Antônio, também se destacou, encerrando o dia com uma animada sessão de forró que provou que a música não conhece barreiras de idade.
Uma das atrações mais emocionantes foi o balé inclusivo da Secretaria Municipal de Educação de União dos Palmares, cuja performance foi marcada por delicadeza e significado, celebrando a diversidade em sua forma mais pura. Lilian Vitória e Gabriel Ferreira, representando a Associação dos Deficientes Físicos de União dos Palmares (Adefup), também roubaram a cena com suas apresentações carismáticas.
A narrativa poética das mães atípicas da Associação Pestalozzi de União dos Palmares, através de um cordel que exaltava o poder do amor materno, tocou profundamente todos os presentes, reforçando a mensagem de que a inclusão é uma jornada coletiva que começa em casa.
Segundo a secretária Arabella Mendonça, o festival serve como um marco na luta pelo protagonismo das pessoas com deficiência em Alagoas. “Proporcionar um palco para esses artistas é uma maneira eficaz de fortalecer sua autoestima e autonomia. É um gesto que vai além, impactando positivamente toda a comunidade”, afirmou Mendonça.
A secretária também destacou a importância da descentralização do evento, realizado em diferentes municípios, como uma forma de reafirmar o compromisso do governador Paulo Dantas com a garantia dos direitos e promoção da plena cidadania em todas as regiões do estado. “Levar políticas públicas a todos os cantos de Alagoas é uma demonstração do nosso compromisso com a inclusão”, enfatizou.
Ana Paula Moura, coordenadora da Casa do Idoso Santo Antônio, ressaltou a importância da ocasião para a inclusão social das pessoas idosas, especialmente aquelas com deficiência. “Ter a chance de se apresentar e interagir com outras instituições é uma experiência enriquecedora que fortalece a autoestima e o sentimento de valor pessoal dos nossos acolhidos”, destacou a assistente social.
O festival, com sua mistura de arte, cultura e discussão social, deixou marcas profundas em União dos Palmares, consolidando-se como uma plataforma essencial para a valorização e inclusão das pessoas com deficiência no cenário cultural alagoano.
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