A data, oficialmente celebrada em 25 de maio, remonta a 1963, quando a União Africana instaurou a comemoração como símbolo da luta por independência dos povos africanos. No contexto brasileiro, onde mais de 55% da população se autodeclara negra, a preocupação com as desigualdades históricas no campo da saúde pública ganha ainda mais relevância.
Segundo Bárbara Lima, coordenadora do Neabi/Uncisal, o evento pretende estimular discussões sobre saúde racial e promover práticas antirracistas entre os futuros profissionais de saúde. “Discutir o racismo estrutural no Sistema Único de Saúde (SUS) é fundamental. Nosso compromisso é com uma educação crítica e voltada para a equidade em saúde”, enfatiza a professora.
Além de celebrar as raízes africanas, a atividade busca visibilizar pautas e reflexões que contribuam para a formação inclusiva e antirracista. O evento é aberto ao público e visa reunir estudantes, docentes, pesquisadores, trabalhadores do SUS e movimentos sociais. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas até o dia da atividade.
O Neabi/Uncisal, por meio desta iniciativa, reafirma seu propósito em consolidar uma perspectiva antirracista na educação e serviços oferecidos pela universidade, destacando a importância das contribuições históricas dos povos africanos e indígenas na sociedade brasileira.