Dentre essas, a Nosso Mangue, idealizada por Mayris Nascimento, é um exemplo notável. Atuando no reflorestamento de manguezais e no ecoturismo regenerativo, a startup já plantou mais de 15 mil mudas e ajuda a limpar os ecossistemas ribeirinhos. Graças ao apoio conquistado em editais, a empresa foi premiada pelo BNDES Garagem e representou o Brasil na COP16 em 2024. Para Mayris, o suporte financeiro e especializado foi crucial para o crescimento da empresa.
Outra iniciativa de destaque é a Amitis, criada por Liliane Santos e Lílian Vicente. Focada em combater a insegurança alimentar com hortas hidropônicas automatizadas, a startup cresceu com apoio do Lagoon Startups. Ganhou prêmios importantes e chamou a atenção no Shark Tank Brasil, obtendo investimento para expansão. Segundo Liliane, apesar dos desafios enfrentados por serem mulheres negras em um setor majoritariamente masculino e branco, o apoio da Secti e Fapeal foi fundamental.
Além dessas, outras startups como Maeduca, Apícola Fernão Velho e Entomófagi Socioambiental também estão ganhando força com inovações em educação infantil, produção de mel e entomocultura, respectivamente. A secretária da Secti, Aline Rodrigues, salientou a importância das políticas públicas de inovação na potencialização desses projetos, reforçando que o apoio contínuo é vital para o ecossistema tecnológico alagoano e para a inclusão de talentos diversos.
O panorama atual demonstra que Alagoas está se consolidando como um celeiro de inovação, focado na inclusão e diversidade, construindo um futuro promissor para as startups e suas lideranças.
