ALAGOAS – SSP promove curso de Libras para profissionais das forças de segurança, visando melhor atendimento à comunidade surda.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) está promovendo um curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras) para profissionais das forças de segurança. O treinamento pretende estabelecer uma comunicação efetiva entre os agentes e a comunidade surda durante o atendimento.

O curso de Libras, nível Básico II, teve início na última segunda-feira (6) e é oferecido pela Chefia de Ensino Integrado (CHEI) da SSP. Com carga horária total de 40 horas, divididas em dois módulos, a capacitação tem como objetivo proporcionar condições para uma melhor prestação de serviço à comunidade surda.

Entre os 25 alunos inscritos no curso, estão aqueles que já concluíram o Básico I em Libras e agentes que possuíam algum conhecimento prévio na língua.

A assessora técnica de avaliação da CHEI e coordenadora do curso, Taynara Tarciana Vilela de Souza, destacou o interesse dos agentes de segurança em aprender Libras devido à necessidade durante o trabalho. Segundo ela, há inclusive relatos de agentes que já utilizaram a linguagem de sinais em atendimentos.

Uma experiência positiva foi compartilhada pela agente de Polícia Civil, Rayanna Pedrytta de Carvalho. Após concluir o Básico I em Libras, ela conseguiu atender vítimas e criminosos da comunidade surda com mais facilidade, conseguindo colher informações importantes e prestar um melhor atendimento.

O curso oferecido pela SSP busca quebrar as barreiras de comunicação entre os agentes de segurança e a comunidade surda, proporcionando uma prestação de serviço inclusiva e eficiente.

Para participar do curso de Libras Básico II, os profissionais das forças de segurança precisam ter concluído o Básico I em Libras ou já possuir conhecimento prévio na língua. A demanda por esse tipo de capacitação tem sido grande entre os agentes, que reconhecem a importância de uma comunicação adequada e inclusiva no desempenho de suas funções.

A SSP busca, por meio desse curso, garantir que profissionais de segurança estejam preparados para atender e se comunicar de forma efetiva com a comunidade surda. Além disso, cursos como esse contribuem para uma sociedade mais inclusiva e consciente das necessidades de todos os cidadãos.

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