O cerne da discussão gira em torno da possível homologação de uma área, demarcada pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) desde 2010, que engloba aproximadamente um terço do município de Palmeira dos Índios. Caso a homologação se concretize, cerca de 10 mil pessoas seriam desalojadas, impactando significativamente a economia local, já que a área em questão é um importante polo de agricultura familiar diversificada e de pequenas criações de animais.
Bezerra destacou a inexistência de entidades ou órgãos representativos que atuem na defesa dos interesses desses agricultores. Em resposta a essa lacuna, o partido Solidariedade decidiu intervir judicialmente, planejando ingressar no Supremo Tribunal Federal com um pedido de Amicus Curiae, abrindo espaço na mesa de negociações sobre a polêmica questão do Marco Temporal, que afeta diretamente essas comunidades.
Durante a reunião, Paulinho da Força enfatizou o compromisso da legenda com os agricultores, assegurando que o Solidariedade está ao lado dos pequenos produtores de Palmeira dos Índios. O partido promete oferecer todo o apoio necessário para que as famílias da região mantenham suas terras, que são vitais tanto para sua subsistência quanto para a estabilidade econômica do município. O Solidariedade se posiciona, assim, como um defensor ativo desses cidadãos, buscando uma solução justa e equilibrada para o impasse.