O CEO da empresa, Natanael Sousa, relatou que a ideia surgiu durante seu doutorado na Universidade de São Paulo (USP), onde trabalhava com atletas profissionais de basquete. A necessidade de analisar os movimentos dos jogadores no momento do salto o levou a buscar soluções mais acessíveis e práticas do que as usuais câmeras infravermelhas, que apresentavam um custo elevado e trabalhoso. A partir desse desafio surgiu a ideia do sistema de sensores da Otimize, que oferece uma alternativa mais simples e eficiente de captar e analisar dados de movimento.
Os sensores da Otimize permitem estudar o deslocamento do corpo na realização de um movimento, fornecendo dados detalhados sobre a performance do usuário. Com uma braçadeira semelhante à dos relógios de atividade física, o sistema consegue rastrear com precisão todas as ações feitas, fornecendo informações 3D que não são possíveis de serem capturadas por câmeras comuns.
O apoio da Fapeal foi fundamental para que a proposta da Otimize saísse do papel. Os recursos recebidos possibilitaram a criação dos protótipos, a elaboração da case, a produção dos sensores e até mesmo o pagamento das bolsas dos desenvolvedores. Além disso, a empresa também foi contemplada no edital Lagoon Startups, recebendo investimentos para a execução e confecção do sistema.
Com as vendas iniciais feitas em 2023 e as solicitações do sistema, o CEO da Otimize já entende que seu produto é um artigo demandado no mercado do esporte. A proposta da empresa com os sensores tem atraído atenção de atletas, usuários da saúde e demais interessados em tecnologia de ponta aplicada ao monitoramento físico.
Dessa forma, o sistema de sensores 3D da Otimize, apoiado pela Fapeal, apresenta um grande potencial de mercado e promete revolucionar a forma como os movimentos do corpo são analisados e utilizados no contexto esportivo e de saúde. Com uma proposta mais acessível e eficiente, a empresa tem tudo para se consolidar como uma referência nesse segmento.