De acordo com dados recentes, aproximadamente 10% a 15% das mortes maternas causadas por fatores diretos estão associadas à pré-eclâmpsia. A enfermeira Lavínia Rufino, coordenadora de Saúde da Mulher da Sesau, destacou a importância do início precoce do pré-natal para a prevenção dessa síndrome. Segundo Rufino, assim que a gravidez for confirmada, a mulher deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima para começar o acompanhamento. Este cuidado permite uma orientação correta e abrangente, que inclui atenção médica, acompanhamento nutricional e atividades físicas supervisionadas, fundamentais para a saúde da gestante.
A Sesau, atenta aos riscos, emitiu uma Nota Técnica direcionada aos profissionais de saúde dos 102 municípios de Alagoas. Esse documento reforça o alerta sobre os fatores de risco e as recomendações para suplementação com cálcio e o uso do Ácido Acetilsalicílico (AAS) nas gestantes, conforme necessário. “Nosso objetivo é assegurar que os profissionais estejam cientes e preparados para identificar e gerir adequadamente os casos de risco de pré-eclâmpsia”, reafirma a coordenadora.
Além dos riscos mais iminentes para a mãe, como desprendimento da placenta, convulsões e danos aos órgãos, a falta de tratamento adequado pode levar a complicações sérias no bebê, incluindo parto prematuro e risco de morte. A iniciativa da Sesau busca não apenas informar, mas também prevenir, investindo em estratégias de profilaxia para reduzir os índices de óbitos relacionados à pré-eclâmpsia.