Durante esta última oficina, foram examinados índices de acidentes de trânsito e violências, fundamentais para a formulação do plano cujo objetivo principal é a prevenção e o enfrentamento de agravos que, anualmente, levam milhares de vidas no Estado. A análise desses dados servirá como base para a construção de estratégias de intervenção eficazes.
A gerente estadual de vigilância e controle das doenças não transmissíveis, Rita Murta, destacou a importância das oficinas, realizadas em conformidade com as diretrizes do Ministério da Saúde. “Por meio delas, elaboramos o Plano Estadual de Ações Estratégicas de Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis”, afirmou. O plano visa não só criar, mas também fortalecer políticas e programas intersetoriais, envolvendo múltiplos setores da saúde na sua formulação e enfoque na prevenção e assistência à população.
Murta sublinhou que os agravos não transmissíveis, como doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais (AVCs), estão entre as principais causas de mortalidade no Brasil. “Por isso, a colaboração de diversos setores é crucial para a eficácia do plano”, explicou.
A superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Waldineia Silva, também ressaltou a relevância do documento para a evolução da assistência e segurança clínica dos alagoanos. Ela informou que, depois da conclusão das oficinas, o Grupo Técnico responsável terá até o dia 13 de dezembro deste ano para finalizar o plano. “Construído com base em critérios técnicos e científicos e com a participação de diferentes profissionais e setores, o Plano Estadual de Ações Estratégicas de Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis é elaborado baseado em evidências. Isso o torna essencial para a definição e priorização de investimentos em políticas públicas de saúde”, reforçou Waldineia Silva.
O plano, que está sendo preparado para ser apresentado até o final deste semestre, estabelece diretrizes que nortearão as ações de enfrentamento das doenças crônicas e agravos não transmissíveis no período de 2025 a 2030. Todos os esforços estão sendo feitos para que o documento seja um guia eficaz no combate a esses desafios de saúde pública, que exigem ações coordenadas e integradas para reduzir os índices de mortalidade e melhorar a qualidade de vida da população.