Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), desde setembro de 2022, a vacinação contra HPV foi ampliada para meninos de 9 e 10 anos, equiparando a faixa etária àquela que já era pré-estabelecida para as meninas. No entanto, em 2023, a cobertura vacinal da segunda dose da vacina registrou baixa adesência em meninos e meninas, com 50,2% do sexo feminino e apenas 26,12% do sexo masculino.
O HPV é um vírus que pode contaminar a pele ou mucosas, tanto oral, genital quanto anal, em homens e mulheres, podendo levar ao desenvolvimento de verrugas anogenitais e câncer, dependendo do tipo de vírus. A infecção pelo vírus é assintomática na maioria das pessoas e pode permanecer latente por meses a anos sem manifestar sinais visíveis.
A gerente de Vigilância e Controle de Doenças Transmissíveis da Sesau, Waldinéa Silva, destacou a importância da vacina como estratégia de prevenção da infecção pelo vírus HPV, reduzindo a chance de desenvolvimento de cânceres e verrugas genitais. Estudos recentes têm mostrado a efetividade da vacina na redução do risco de câncer cérvico-uterino e câncer anal em adolescentes vacinados, em comparação com os não vacinados.
O secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, reforçou a importância da prevenção do HPV, ressaltando que a vacina faz parte do calendário vacinal e é ofertada durante todo o ano. Ele também alertou pais e responsáveis sobre a importância de estimular a adesão dos adolescentes e garantir que completem o esquema composto pelas duas doses da vacina.
Essas informações são cruciais para a conscientização da população sobre a importância da vacinação contra o HPV, visando à prevenção de doenças graves associadas ao vírus. A Sesau continua empenhada em garantir o acesso à vacina e em promover a conscientização sobre sua importância para a saúde pública.








