Autoridades de saúde reforçam a urgência de aderir ao esquema vacinal completo para essas faixas etárias. Rafaela Siqueira, do Programa Nacional de Imunização, afirma que crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias devem receber a imunização. Para crianças acima de cinco anos, a dose de reforço é recomendada para grupos prioritários, incluindo imunocomprometidos, indígenas, e aqueles vivendo em condições vulneráveis.
Conforme o Ministério da Saúde, o esquema de vacinação para essas crianças é composto por três doses: a primeira aos seis meses, a segunda após quatro semanas e a terceira oito semanas após a segunda. Luciana Pacheco, infectologista da Sesau, ressalta que os pais devem estar atentos ao calendário vacinal, mesmo se alguma dose estiver atrasada. “Este é um ato de amor e responsabilidade”, destaca.
Estatísticas recentes da Rede Nacional de Dados em Saúde são alarmantes, mostrando que entre 2021 e 2025, apenas 26,2% das crianças de seis meses até dois anos receberam a segunda dose, enquanto a terceira foi aplicada em apenas 5,5%. Para a faixa de três a quatro anos, esses números caem para 18,9% e 8,6%, respectivamente.
Gustavo Pontes de Miranda, secretário estadual de saúde, reitera a segurança da vacina. “A imunização é o meio mais eficaz para proteger nossas crianças não apenas contra a Covid-19, mas contra várias doenças graves”, conclui, convocando todos a manterem sua situação vacinal em dia.