De acordo com a apoiadora estadual Nívea Macena, os dados coletados incluem informações sobre a estrutura, equipamentos, profissionais e atendimentos realizados pelas UBSs. Essas informações serão fundamentais para criar políticas públicas destinadas a melhorar a Atenção Primária em Saúde, que é a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo a Gerência de Atenção Primária (GAP) da Sesau, em Alagoas, a coleta de dados ainda não foi iniciada em 57,7% dos municípios, 12,4% estão em andamento e 29,9% já concluíram o levantamento e enviaram as informações ao Ministério da Saúde. Um exemplo de eficiência na coleta de dados vem da cidade de Arapiraca, no Agreste alagoano, que já levantou informações sobre 70% das UBSs que operam no município.
A superintendente de Atenção Primária e Ações Estratégicas da Sesau, Karine Omena, enfatizou a importância dessas informações para subsidiar a construção de ações e políticas de saúde mais eficazes e alinhadas com a realidade da população. Todos os 102 municípios alagoanos aderiram ao censo e contam com o apoio da Sesau para esclarecer dúvidas e garantir que as informações sejam coletadas dentro do prazo estipulado.
Portanto, é fundamental que os gestores municipais de saúde ajam com rapidez para garantir que todas as informações necessárias sejam enviadas dentro do prazo estabelecido. A colaboração entre a gestão estadual e as municipais é essencial para o sucesso deste censo e para o desenvolvimento de políticas de saúde mais eficientes e direcionadas às necessidades da população.